Colhida no pé,
Na plenitude da
estação;
A deslumbrante
visão
Da altitude
inexplorada
De uma montanha
gelada;
A água
cristalina,
Que corra ainda,
Na mata
inexplorada;
A vida, enquanto
intacta,
Sem as marcas da
decepção;
A forma
despojada
E cheia de ilusão
Da menina que
ainda
Não se fez moça,
Da moça que
ainda
Não se desfez da menina.
Fábio Murilo, 31.10.2001