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sexta-feira, 12 de setembro de 2014
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Prólogo
- Fábio Murilo
- "Da mais alta janela da minha casa, com um lenço branco, digo adeus aos meus versos que partem para a Humanidade. E não estou alegre nem triste. Esse é o destino dos versos. Escrevi-os e devo mostra-los a todos, porque não posso fazer o contrário, como a flor não pode esconder a cor, nem o rio esconder que corre, nem a árvore esconder que dá fruto". (Alberto Caeiro-heterônimo de Fernando Pessoa)
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4 comentários:
Ah tão forte, Fábio!..." Uma internacional de feridas".
Tão emotiva a interpretação!
Um mundo de felicidades futuras mortas ou comprometidas.
xx
Essa e do tempo da ditadura. Esse senhor Alex Polari, foi preso politico e escreveu esse poema, como outros, de dentro do carcere, descrevendo todos os horrores que sofreu, sua rotina de militante politico, num livro que eu tanho aqui, com esse mesmo titulo, Inventario de Cicatrizes. Idealista ao extremo como Guevara, soube que hoje administra uma sociedade alternativa em Brasilia. A interpretação do poema, soberba , é do veterano ator brasileiro Juca de Oliveira.
Que forte!! Uauu
É mesmo, Enide. Obrigado.
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