sexta-feira, 2 de março de 2012

E AGORA?...

Estático, nem um espasmo
Involuntário de vida.
O sol, lá fora, em toda sua glória!
Pássaros... A vida palpitando...
Como um enorme coração.
Tão diferente do seu, agora.

Não vale mais que uma vala.
Até as pedras parecem mais vivas.
Criando limo, polidas pelas águas,
Travestidas de rigidez calcária.

Vários anos reunidos,
Reduzidos a nada.
Toda uma vida regrada,
Inimiga de escândalos.
Prá que?...

Até o mais desprezível ser
Não queria ser, ele, agora.

17.09.2009

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